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Orixás
Orixás

orixás
Orixás são elementos da natureza, cada orixá representa uma força da natureza.
Quando cultuamos nossos orixás, cultuamos também as forças elementares oriundas da água, da terra, do ar, do fogo. Essas forças em equilíbrio, produzem uma enorme energia (asé), que nos auxilia em nosso dia a dia, ajudando para que nosso destino se torne cada vez mais favorável.
OLORUM
Deus, na Umbanda, criador de tudo. Os orixás governam aspectos singulares dessa criação. 

 


OGUM

 

ogum

 

É o Orixá guerreiro. Deus do ferro e da guerra. Seu domínio são as retas dos caminhos, as lutas e o trabalho.

Seus filhos, são pessoas com um apurado senso de honra e incapazes de perdoar uma ofensa. São fisicamente muito resistentes, curiosos por natureza, possuem muita capacidade de concentração e perseguem seus objetivos com determinação.

 
Dia da semana consagrado a Ogum: Terça-feira
Cores: azul escuro, azul marinho, azul cobalto, verde; vermelho e branco na Umbanda.
Símbolo: idá (espada de ferro);
Contas: azul escuro, verde;
Oferendas: bodes e galos, inhame, feijoada, cerveja branca
Saudação: “Ogunhê!” Ogun Iê!
Número: 7


OXOSSI

 

oxossi

 

Orixá caçador, protetor das matas, dos animais da floresta e dos caçadores. Veste-se de verde, azul turquesa e vermelho. Traz sempre o seu Ofá (arco e flexa). Seu dia é a Quinta-feira e sua saudação é "Okê Arô Oxossi !" Seus filhos, são pessoas muito exigentes no cumprimento das obrigações, de atitudes firmes e até um pouco duras. Não têm "papas na língua" e costumam falar tudo o que pensam. Dão muito valor aos acordos e não faltam com sua palavra. Com tendência à timidez, não gostam de demonstrar suas emoções.

DIA: Quinta-feira
COR: Azul-Turquesa, verdeCor da Vela: Verde
SÍMBOLOS: Ofá (arco), Damatá (flecha), Erukeré
ELEMENTO: Terra (florestas e campos cultiváveis)
DOMÍNIOS: Caça, Agricultura, Alimentação e Fartura
NÚMERO : 3
COMIDA: milho e coco
SAUDAÇÃO: Òké Aro!!! Arolé! Okê Arô, Oxossi!



OSSAIM

 

ossaim

 

Orixá das ervas medicinais e das plantas em geral.

Seus filhos, são pessoas com forte tendência à religiosidade, tolerantes e de bom coração. De personalidade instável, costumam controlar seus sentimentos e emoções. Valorizam a liberdade e não se apegam aos bems materiais.

 Dia da semana: quinta-feira

Símbolo: sua ferramenta tem uma haste central com um pássaro na ponta, do meio dessa haste saem sete pontas, chamada de Opassanìyn

Cores: verde, branco, e todas as variações de verde dependendo da nação.
Fio-de-contas: verde, branco, verde rajado de branco ou branco rajado de verde.
Animais: Bode e galo, entre outros.

Cor da Vela: Verde e Branco

Elemento: ar
Comida: milho
Saudação: Ewê ewê asá ou Asá ô ou Ewê ô ou Eruejé!



OBALUAIÊ, ( ou OMOLU, em sua forma velha), XAPANÃ

 

xapanã

 

O deus das pestes e das doenças de pele, conhece a cura de todos os males. Veste-se de branco e preto e usa um capuz de palha-da-costa que encobre todo o corpo.

Seus filhos, são pessoas que se preocupam demais com os outros, esquecendo de seus próprios interesses. Podem até ter uma boa situação financeira, porém não se apegam aos bens materiais. São inquietos e não apreciam a monotonia.

Os devotos de Omolú/Obaluaiê lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas,o deburu ou doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego.

 

Numero: 13
Cor: preto, vermelho e branco

Símbolo: xaxará (um tubo de palha trançada com sementes mágicas e segredos dentro)
Dia da semana: segunda-feira
Comida: Doburu - o milho de pipoca estourado em uma panela, em alguns lugares com óleo, em outros com areia. Nesse último caso, é preciso peneirar a areia dessa pipoca depois de pronta. Ao final, a pipoca é colocada em um alguidar (vasilha de barro) e enfeitada com pedacinhos de côco.
Saudação: Atotô!

 



OXUMARÉ-BESSÉM

 

oxumare

 

O orixá da riqueza representado pelo arco-íris e pela cobra.

Seus filhos são pessoas orgulhosas e exibicionistas. Periodicamente mudam tudo em sua vida: casa, emprego, amigos, sempre buscando novidades. Costumam desenvolver o dom da vidência e possuem intuição aguçada, que normalmente lhes revelam os melhores caminhos.


Cores: amarelo e verde e cores do arco-iris
Dia da semana: Terça-feira
Fios de conta e guias: brajá, lagdigbá
Comida: “Cobra” feita de batata-doce amassada e banana-figo frita em azeite doce.
Número: 10

Cor da Vela: Azul escuro

Símbolo: Dã. (uma serpente enrolada numa árvore, simbolizando o poder da adaptação)
Saudação: Arroboboi Oxumarê! Àrobô bô yi 

 


EWÁ

ewá

 

Orixá das chuvas, rainha dos mistérios e da magia, jovem virgem que recebeu de Orunmilá o poder de ler os Búzios (o Oráculo de Ifá). Comanda os astros e está ligada às mudanças e transformações das águas.

Seus filhos são pessoas extremamente metódicas e racionais. Costumam traçar metas para tudo. Conservadoras, acabam sofrendo com o excesso de rotina que conseguem estabelecer em suas vidas. 

Pessoas de beleza exótica, diferenciam-se das demais justamente por isso. Possuem tendência a duplicidade: Em algumas ocasiões podem ser bastante simpáticas, em outras são extremamente arrogantes; às vezes aparentam ser bem mais velhas ou parecem meninas, ingénuas e puras.


Dia da Semana: sabádo

Cores: vermelho e branco

Símbolos: Ejô (cobra) e Espada, Ofá (lança ou arpão)

saudação:"Ri-rò !"Ri Ro Ewá!



XANGÔ

 

xango

Orixá da justiça, do trovão e da pedreira.

Seus filhos são pessoas fisicamente fortes, atrevidos e prepotentes. Com um senso de justiça muito próprio, não suportam desaforos. As vezes agem como se fossem os donos da verdade. Porém, quando a situação complica, sempre buscam um meio termo, para não sair perdendo.

Saudação: Kawó-Kabiesilé, Kaô Kabiecilê, Xangô!
Cores: Vermelho e Branco ou Vermelho e Marrom ou Marrom e Preto ou Marrom e Branco ou somente Marrom ou vermelho.As cores podem variar segundo a linha religiosa;

Cor da Vela: Marrom
Dia da Semana: Quarta-Feira;
Elementos: Fogo, Vulcões, Tempestades, Sol, Trovões, Terremotos, Raios, criador do Culto de Egungun, senhor dos mortos, desertos e formações rochosas;
Elemento Livro: os livros representam Xangô porque este orixá está ligado as questões da razão, do conhecimento e do intelecto. Bem como a Justiça e o Direito;
Ferramenta: Oxê, machado duplo de dois cortes laterais feito e esculpido em madeira ou metal; Xerê (instrumento musical)
Pedra: Meteorito;
Domínios: Justiça, Poder Estatal, Questões Jurídicas, Pedreiras;
Oferendas: Amalá, cágado, carneiro, e algumas vezes cabrito. Gosta de Orobô, mas recusa Obi (noz de cola), ao contrário dos demais Orixás;
Dança: Alujá, a roda de Xangô. São vários toques que falam de suas conquistas, seus feitos, suas mulheres e seu poder e domínio como Orixá.
Animais associados a Xangô: Tartaruga, Falcão, Águia, Carneiro e Leão.
Número: 12

 

OXUM

 

oxum

 

É a rainha dos rios e das cachoeiras (todas as águas doces), do ouro e do amor. 

Seus filhos são pessoas graciosas e elegantes, adoram jóias, perfumes e roupas caras. Voluptuosas, sensuais, esbanjam charme e beleza. Possuidoras de muita força de vontade e um grande desejo de ascensão social.

Dia principal de culto: Sábado
Comemoração Anual: 08 de dezembro
Cores: Amarelo, ouro, rosa, azul claro
Símbolo: Leque com espelho (Abebé) e uma espada se for guerreira.
Elemento: Água Doce (Rios, Cachoeiras, Nascentes, Lagoas)
Domínios: Amor, Riqueza, Fecundidade, Gestação e Maternidade
Saudação: Ora Yêyê Ô!
Velas: branca, rosa e azul clara
Oferendas: IpetêOmolocum(feijão fradinho com camarão), rosas e palmas amarelas, espelhos, bonecas, etc.
Número: 5

 

IANSÃ

 

iansã

 

É a deusa guerreira, senhora dos ventos, das tempestades e dona dos raios. É a dona dos eguns, por isso seus filhos são os mais indicados para a entrega de ebós.

Os filhos de Iansã são como ela: livres e independentes, não dão nenhuma importância a opinião alheia . Amam a natureza, adoram viajar são extrovertidos e gostam de diversões. Audaciosos, poderosos e autoritários como ela, os filhos deste Orixá não aceitam afrontas e encaram qualquer desafio prontamente.


Dia: quarta-feira
Cores: marrom, vermelho e rosa

Cor da Vela: Amarela

Símbolos: obé(espada) eruexin, eruxin (rabo de cavalo, signo de poder ioruba), chifre de boi

Elementos: ar em movimento, fogo
Domínios: babuzal, tempestades, ventanias, raios, morte
Saudação: Epahei Oyá! (pronuncia-se: eparrei oiá!)
Fio de contas: Coral (marrom, bordô, vermelho, amarelo)
Incompatibilidades: rato, abóbora
Número: 9
Animais: cabra, coruja
Comida: acarajé

 

LOGUN EDÉ

 

logun edé

 

Logunedé é um orixá jovem e misterioso, que aprendeu os segredos das águas doces com sua mãe Oxum e da caça com Oxóssi, seu pai.

Simultaneamente caçador e pescador, Logunedé é o herdeiro dos axés de Oxum e Odé que se fundem e se mesclam como mistério da criação, trata-se de um orixá que tem a graça, a meiguice e a faceirice de Oxum e à expansão, firmeza e paciência de Odé.

Se Oxum confere a Logunedé axés sobre a sexualidade, a maternidade, a pesca e a prosperidade, Odé lhe passa os axés da fartura, da caça, da habilidade, do conhecimento, e também da resignação.

Os filhos de Logunedé podem não ser fáceis de reconhecer e não são muito comuns também, mas sempre se pode esperar arte ao seu redor, principalmente as artes que o colocam em evidência como dança, canto, talvez teatro. Estes filhos vaidosos além de estarem sempre criando algo belo sabem segredos que os ajudam a conseguir tudo o que querem, seja por intuição ou por descobrirem na prática. Sua beleza é inesperada e exótica, não é como a beleza padrão, mas é sempre cativante.

Cor: Azul turqueza e amarelo ouro
Número: 3
Dia da semana: quinta-feira
Comida: milho e coco, peixes
Símbolo: ofá (arco e flecha) e abebê (espelho de mão), balança, cavalo marinho

Elementos: Terra (floresta) e Água (de rios e cachoeiras)

Saudação: Loci loci, Logun! Logun ô akofá!

Cor da Vela: Azul, Amarelo e Verde
Domínios: Riqueza, Fartura e Beleza
Saudação: Logun ô akofá!!! Loci Loci Logum!

 

 

IBEJI/ERÊ

 

beiji-ere

 

É o orixá que rege a alegria, a inocência, a ingenuidade da criança. Sua determinação é tomar conta do bebê até a adolescência, independente do orixá que a criança carrega. clique aqui

Ibeji, são divindades gêmeas  associadas ao princípio da dualidade; por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e brota: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas, etc. Erê significa criança. No Candomblé, Erê é o intermediário entre a pessoa e o seu Orixá, é o aflorar da criança que cada um guarda dentro de si.

Seus filhos são pessoas com temperamento infantil, jovialmente inconsequente; nunca deixam de ter dentro de si a criança que já foram. Costumam ser brincalhonas, sorridentes, irrequietas. Muito dependentes nos relacionamentos amorosos e emocionais em geral, podem então revelar-se teimosamente obstinados e possessivos. Ao mesmo tempo, sua leveza perante a vida se revela no seu eterno rosto de criança e no seu modo ágil de se movimentar, sua dificuldade em permanecer muito tempo sentado, extravasando energia.

Símbolos: 2 bonecos gêmeos, 2 cabacinhas, brinquedos;
Plantas: jasmim, maçã, alecrim, rosa
Dia: domingo
Cor: azul , rosa, verde, mas na verdade gosta do colorido em si.
Metal: estanho

Seus elementos: fogo, ar
Domínios: parto e infância. Amor, união.
Comidas: caruru, cocada, cuscuz, frutas doces.
Animais: passarinhos.
Saudação: Omi Beijada! Bejiróó! farami sóibeji!.
Numero: 2
Comida: caruru, frutas, doces

Saudação: Ere wa! Oni Beijada!

 

 

IEMANJÁ

 

yemanja

 

Considerada deusa dos mares e oceanos. É mãe de todos os Orixás. Seus seios fartos simbolizam a maternidade e a fecundidade.  Domina mares, rios e lagos.

Seus filhos  são imponentes, majestosos e belos, calmos, sensuais, fecundos, cheios de dignidade e dotados de irresistível fascínio (o canto da sereia). São voluntariosos, fortes, rigorosos, protectores, altivos e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes; têm o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justos mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais. Preocupam-se com os outros, são maternais e sérios. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Eles têm tendência à vida sumptuosa, mesmo se as possibilidades do quotidiano não lhes permitem um tal fausto.

Dia da semana: sábado
Fio de conta: transparente de cristal branco
Ponto de domínio na natureza: mar
Flores: rosas brancas, palmas brancas, angélicas, orquídeas
Pedras: pérola, água marinha
Metal: prata
Animais: peixes, cabra branca, pata ou galinha branca
Incompatibilidades: poeira, sapo
Cor: azul claro e verde, nos tons do mar.

Cor da Vela: Azul claro
Símbolo: Abebê (espelho, símbolo das águas em geral)
Dia da Semana: Sábado
Numero: 10
Comida: arroz com mel
Saudação: Odô Iyá! 

 

 

 IROKO

 

IROKO

 

É tido como orixá raro, ou seja, possui poucos filhos e raramente se vê Irôko manifestado. Roko ou Tempo, como também é conhecido, é um orixá muito antigo. Iroko foi à primeira árvore plantada e pela qual todos os restantes orixás desceram à Terra. Iroko é a própria representação da dimensão Tempo. Implacável e inexorável, que governa o Tempo e o espaço, que acompanha, e cobra, o cumprimento do karma de cada um de nós, determinando o início e o fim de tudo.

Seus filhos são altivos e generosos, robustos na constituição, extremamente atentos a tudo o que ocorre a sua volta.

Dia da Semana: terça-feira.
Cores: branco, verde (ou cinza) castanho 

Cor da Vela: Verde e Branca
Símbolo: tronco
Domínios: Ancestralidade
Saudação: Iroko Issó! Eró! Iroko Kissilé!
Numero: 11
Símbolo: grelha (representando as direções do tempo)
Cor: verde/marrom
Dia da semana: Quinta-Feira
Comida: inhame, carneiro.

 

OBÁ

 

obá

 

Obá representa as águas revoltas dos rios. As pororocas, as águas fortes, o lugar das quedas são considerados domínios de Obá. Ela representa também o aspecto masculino das mulheres (fisicamente).

Os filhos de Obá são simples em estilo de vida, mas de grande conhecimento, apaixonados e dedicados à vida amorosa, mas muitas vezes têm problemas por tanto se entregar a este favor e em favor da pessoa amada. Claro que são ciumentos e, apesar de bondosos, podem se tornar vingativos.

Dia da semana: Quarta-feira
Cores: Marron raiado, Vermelho e Amarelo
Símbolos: Ofange (espada) e Escudo de Cobre, Ofá (arco e flecha)
Elementos: fogo e águas revoltas, pororocas
Domínios: Amor e Sucesso Profissional

Cor da Vela: Vermelha e Amarela, Laranja. 
Numero: 4
Comida: quiabo

Saudação: Obà Siré!
 

 

NANàBuruquê

 

nanã

 

A mais temida de todas os Orixás. A mais respeitada. A mais velha, poderosa e sÉria. Nanã é o encantamento da própria morte. Seus cânticos são súplicas para que leve Iku – a morte – para longe e quem permite que a vida seja mantida.

É a força da Natureza que o homem mais teme, pois ninguém quer morrer! Ela é a Senhora da passagem desta vida para outras, comandando o portal mágico, a passagem das dimensões.

Entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, existe um portal. É a passagem, a fronteira entre a vida e a morte.Sua regente: Nanã. Senhora da morte, geradora de Iku (morte). Deusa dos pântanos e da Lama.

Os filhos de Nanã são pessoas extremamente calmas, tão lentas no cumprimento das suas tarefas que chegam a irritar. Agem com benevolência, dignidade e gentileza. As pessoas de Nana parecem ter a eternidade à sua frente para acabar os seus afazeres; gostam de crianças e educam-nas com excesso de doçura e mansidão, assim como as avós. São pessoas que no modo de agir e até fisicamente aparentam mais idade.

Cor : roxo ou lilás

Cor da Vela: Lilás, Roxo
Número: 15
Comida: mostarda
Símbolo: ibiri (conhecido como " vassoura de Nanã, um instrumento de palha com elementos mágicos dentro, semelhante ao usado por Obaluaiê, com a qual Nana varre a terra)
Dia da semana: segunda-feira
Saudação: Saluba!

 

 

EXU 
orixá exu
 
Exu é o primeiro orixá a ser louvado no candomblé, porque representa o principio do movimento,  a dinâmica e o inicio de tudo. Senhor dos caminhos, Orixá mensageiro e vencedor de demandas. Por estar mais próximo da realidade humana é considerado o Orixá das causas materiais
Este Orixá tem varios noms dependendo  da região onde é cultuado: Eleguá, Elebara, Bara (aquele que habita o corpo), Akesan (exú de ifá), Iangi (exú do inicio da criação), Onan (Exú senhor dos caminhos), Exú Tiriri (aquele que enxerga tudo), este são apenas alguns de muitos nomes aos quais este Orixá é conhecido dentro da religião africana e  do Candomblé.
Seus filhos são pessoas críticas e originais, não ligam para opiniões alheias. Adeptos da lei do menor esforço, preferem concentrar suas energias no lazer. De hábitos noturnos, tendem a ser egoístas e tornam-se tristes quando não se encaixam em determinados ambientes. 

Dia da semana: Segunda-feira
Cores: preto e azul escuro entre os iorubas, preto e vermelho entre os angolas (A cor preta se relaciona ao fato de que para que a luz chegue a algum lugar o movimento já precisa ter sido acionado, ou seja Exu deve ser antes do movimento da luz).
Símbolo: ogó (bastão com cabaças que representa o falo);
Contas: com as cores preto e o vermelho;
Oferendas: bodes e galos, e aguardente, acompanhado de comidas feitas no azeite de dendê, Padê, existe variação deste prato de acordo com o terreiro. Em um alguidar farofa amarela, azeite-de-dendê, um acaçá e um copo de água ou cachaça, com uma vela branca que são “arriados” para Exú.
Elemento: fogo e ar.
Numero: 1 
Cor da Vela: Preta, Preta e Vermelha, ou Vermelha (Pomba-Gira)
Saudação: “Larôye!”
Exú da Umbanda não é Exú Orixá

 

OXALÁ

 

OXALAA

 

É o Orixá da criação. Representa o mais alto na hierarquia dos Orixás. Todas as histórias que relatam a criação do mundo passam necessariamente por Oxalá, que foi o primeiro Orixá concebido por Olodumarê e encarregado de criar não só o universo, como todos os seres e todas as coisas que existiriam no mundo.

É o dono da argila e da criação, onde molda os seres humanos em barro. Senhor do silêncio, do vácuo frio e calmo, onde as palavras não podem ser ouvidas.
É o detentor do poder procriador masculino. Apresenta-se de duas maneiras: moço (chamado Oxaguiã) e velho (chamado Oxalufã). 

Dia da semana: sexta-feira
Cores: branco leitoso para Oxalufã e para Oxaguiã o azul turquesa é aceito juntamente com o branco.
Oferendas principais: Milho branco, inhame pilado, pombo, vela branca.
Ervas Sagradas: Tapete de Oxalá (boldo), alecrim, manjericão.

Cor da Vela: Branca

 Saudação: ÈPA BÀBÁ !

 

 

oxala

OXAGUIà- OXALÁ JOVEM
Oxaguiã, também conhecido como Ajagunã, é o conflito que antecede a paz; a revolução que antecede as transformações profundas; a instabilidade necessária ao dinamismo da vida e da sociedade e a busca do conhecimento. Por isso é compreendido como Oxalá moço, enquanto a paz, a tranqüilidade, a estabilidade, a sabedoria são  compreendidos como Oxalá velho, Oxalufã. Ele é também guerreiro, e sente prazer em destruir para q o novo se estabeleça.Cor: Branca e azul
Numero 4
Comida: Inhame pilado
Dia da semana: sexta-feira
Saudação: Exeuê, babá!, Epa Babá!
OXALUFÃ - OXALÁ VELHO
Oxalufã é o princípio da criação, o vazio, o branco, a luz, o espaço onde tudo pode ser criado, e também a paz, a harmonia, a sabedoria que vem depois do conflito (Oxaguiã).
Cor: branco
Dia da semana: sexta-feira
Numero 16 e 8
Comida: canjica
Saudação: Epa, Babá! Exeuê, Babá
AJALÁ
Ajalá é o oleiro primordial. A parte de Oxalá responsável pela criação física dos homens, por seu corpo, sua cabeça (onde vive Ori). Ele representa o aspecto mais orgânico do ser humano.
Ajalá é considerado avatar de Oxalá, mantendo as mesmas características. Não é cultuado. Apenas louvado.
ORUNMILÁ
Orunmilá, também conhecido como Ifá, é o princípio da intuição, da premonição, os sentidos do espírito, o olhar que conhece o futuro. É o deus invocado no jogo de búzios, pois é ele quem conhece todos os destinos (odus), cabeças (oris) e caminhos. Ele diz a Exu que movimente suas palavras até os búzios, indicando que orixá esta regendo uma pessoa, porque, com q destino. É considerado um avatar de Oxalá, pois ele estava no começo do mundo. Olodumare (o universo) Obatalá (o principio), Oxalá (a criação), Oxaguiã (o conflito), Orunmilá (intuição), Oduduwa (o planeta terra), Ajalá (o oleiro q molda os oris - cabeças)e Fururu (o sopro de vida) são considerados Oxalá todos eles. O começo de tudo. O princípio dividido em oito, o infinito.
Cor: verde/amarelo
Comida: banana com sal.
Número: 16
Símbolo: iruke (um bastão de madeira, curvo)
Dia da semana: sexta-feira
ORI
Ori é o deus portador da individualidade de cada ser humano. Representa o mais íntimo de cada um, o inconsciente, o próprio sopro de vida em sua particularização para cada pessoa. Ori mora dentro das cabeças humanas, tornando cada um aquilo que é.
Apenas é cultuado juntamente com os orixás.

Culto aos Caboclos

 

cablocos

 

Culto aos Pretos Velhos

 

preto velho

 

  • Dia da semana: domingo
  • Comemoração anual: Dia 13 de Maio
  • Cor de vela : bicolor preta e branca ou toda branca.
  • Banhos de ervas: banho de guiné, banho de girassol, banho de rosa branca, banho de flores de alfazema, banho de sal grosso.
  • Saudação: Saravá Pretos Velhos, maleme as almas!
  • Defumação: com açúcar cristal, bagaço de cana de açúcar, pó de café, mistura sagrada de quebra demanda, incenso de benjoim.

 

Culto a Exús e Pombagiras ou Bombogira

 

exus

 

  • Dia da semana: segunda-feira
  • Comemoração Mensal: todo dia 7, 14, 21
    • Horas de trabalho: 0h, 12h, 18h
  • Cores: vermelho e preto
  • Velas: todas as cores especialmente vermelha e preta, vermelha, preta, branca
  • Saudação: Laroiê Exú! Larioiê Pombagira!
  • Bebidas: champanhe, cachaça, vinho, sidra, rum, conhaque, etc
  • Flores: rosas vermelhas, palmas vermelhas, cravos.
  • Comidas: padês, os 7 primeiros acarajés de Iansã, etc.
  • Onde recebe oferendas: encruzilhadas em T, cemitérios, nas estradas

 

Diferença Entre Exu - Pomba Gira E Quiumba

 
Os quiumbas são malfeitores do astral (espíritos sem luz), avessos ao bem e altamente perturbadores. Tanto que há concordância entre autores quanto ao fato de serem eles os verdadeiros executores dos trabalhos destinados ao mal. São os costumeiros “encostos” ou “rabos de encruza”, espíritos zombeteiros, mistificadores, obsessores ou perturbadores.

Já os Exus e Pomba Giras(exu feminino) desmancham os trabalhos de magia negra, transportando magneticamente as mazelas, as dores e doenças físicas e espirituais, aliviando carmas.
Há o Exu batizado (Tranca Ruas, Maria Padilha, Mulambo, Marabô, Exú Caveira, Tiriri, etc.), que não pede sacrifícios e o chamado “Exú Pagão” que é tido como o marginal da espiritualidade, aquele sem luz, sem conhecimento da evolução, trabalhando na magia para o mal.
O Exu batizado, é uma alma humana já sensibilizada pelo bem, evoluindo e, trabalhando para o bem, dentro do reino da Quimbanda (magia negra), por ser força que ainda se ajusta ao meio, nele podendo intervir, como um policial que penetra nos reinos da marginalidade.

Não é dado  aos chamados “Exus Pagões” a denominação de “Exú”, são classificados apenas como Kiumbas. É reservado para os ditos “Exus Batizados” a denominação de “Exu”.

No candomblé essas entidades são chamadas de  Ecuru ou Ekuru.

 

Para saber mais sobre Exu-Pomba-Gira clique aqui

 

 

ÌYÁMI ÒSÒRÓNGÀ

(A Senhora dos Pássaros da Noite)

 

Iyami

Iyami Oshorongá é o termo que designa as terríveis ajés, feiticeiras africanas. 
Existem também feiticeiros entre os homens, os oxô, porém seriam infinitamente menos virulentos e cruéis que as ajé (feiticeiras).
Iyami-Ajé,Iyami Oshoronga(grande mãe bruxa), eleye (dona dos pássaros), Iyami (mãe minha), Maltrate, são os nomes com que se conhece a esta entidade, que em realidade são várias deidades agrupadas. 

Ela é a encarregada de estabelecer o controle e o equilíbrio da natureza estabelecendo a harmonia e a ordem de toda a criação, se valendo para isso dos chamados osogbo ou ayeo; iku (morte), arun (doença), ofo (perdida), eyo(tragédia), etc e contando sempre com a ajuda de Eshu.

As Ìyàmìs representam o aspecto sombrio do próprio ser humano: a inveja, o ciúme, o poder a qualquer preço, a ambição, a fome, o caos, o descontrole.

Mas como tudo tem sua polaridade, não poderia ser diferente com as Ìyàmìs, pois elas são capazes de realizar grandes feitos quando devidamente agradadas.

Em seus sacrifícios que são realizados sempre a noite, se utiliza a luz dos lustres de azeite pára que vejam o oferecimento e o toque de sinos de bronze ou ferro para que escutem a petição e conceda sua misericórdia e perdão, tornando neste caso na sua outra face de bondade e amor.

 

Ajes

As Ìyàmìs são tenazes, vingativas e atacam em segredo. Dizer seu nome em voz alta é perigoso, pois elas ouvem e se aproximam pra ver quem fala delas, trazendo sua influência. São frequentemente denominadas Eleyé, dona do pássaro.

O pássaro é o poder das Ìyàmìs, pois é recebendo-o que elas se tornam ajé. Neles elas se materializam, se manifestam.

É ao mesmo tempo o espírito e o pássaro que vão fazer os trabalhos maléficos.

As Iyá-Mi são as senhoras da vida, mas o corolário fundamental da vida é a morte. Quando devidamente cultuadas, manifestam-se apenas no seu aspecto benfazejo, são o grande ventre que povoa o mundo. Não podem, porém, ser esquecidas; nesse caso lançam todo o tipo de maldição e tornam-se senhoras da morte. O lado bom de Iyá-Mi é expresso em divindades de grande fundamento, como Apaoká, a dona da jaqueira.
Pássaro africano, Oxorongá emite um som onomatopáico de onde provém seu nome. É o símbolo do Orixá Iyami, juntamente com  a coruja dos augúrios e presságios. Iyami Oxorongá é a dona da barriga e não há quem resista aos seus ebós fatais, sobretudo quando ela executa o Ojiji, o feitiço mais terrível. Com Iyami todo cuidado é pouco, ela exige o máximo respeito.

 

                                           

             Brubi Te Deseja Bons Sonhos.

 

 

 

 

 

 

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