OGUM
É o Orixá guerreiro. Deus do ferro e da guerra. Seu domínio são as retas dos caminhos, as lutas e o trabalho.
Seus filhos, são pessoas com um apurado senso de honra e incapazes de perdoar uma ofensa. São fisicamente muito resistentes, curiosos por natureza, possuem muita capacidade de concentração e perseguem seus objetivos com determinação.
Dia da semana consagrado a Ogum: Terça-feira
Cores: azul escuro, azul marinho, azul cobalto, verde; vermelho e branco na Umbanda.
Símbolo: idá (espada de ferro);
Contas: azul escuro, verde;
Oferendas: bodes e galos, inhame, feijoada, cerveja branca
Saudação: “Ogunhê!” Ogun Iê!
Número: 7
OXOSSI
Orixá caçador, protetor das matas, dos animais da floresta e dos caçadores. Veste-se de verde, azul turquesa e vermelho. Traz sempre o seu Ofá (arco e flexa). Seu dia é a Quinta-feira e sua saudação é "Okê Arô Oxossi !" Seus filhos, são pessoas muito exigentes no cumprimento das obrigações, de atitudes firmes e até um pouco duras. Não têm "papas na língua" e costumam falar tudo o que pensam. Dão muito valor aos acordos e não faltam com sua palavra. Com tendência à timidez, não gostam de demonstrar suas emoções.
OSSAIM
Orixá das ervas medicinais e das plantas em geral.
Seus filhos, são pessoas com forte tendência à religiosidade, tolerantes e de bom coração. De personalidade instável, costumam controlar seus sentimentos e emoções. Valorizam a liberdade e não se apegam aos bems materiais.
Cor da Vela: Verde e Branco
OBALUAIÊ, ( ou OMOLU, em sua forma velha), XAPANÃ
O deus das pestes e das doenças de pele, conhece a cura de todos os males. Veste-se de branco e preto e usa um capuz de palha-da-costa que encobre todo o corpo.
Seus filhos, são pessoas que se preocupam demais com os outros, esquecendo de seus próprios interesses. Podem até ter uma boa situação financeira, porém não se apegam aos bens materiais. São inquietos e não apreciam a monotonia.
Os devotos de Omolú/Obaluaiê lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas,o deburu ou doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego.
Numero: 13
Cor: preto, vermelho e branco
Símbolo: xaxará (um tubo de palha trançada com sementes mágicas e segredos dentro)
Dia da semana: segunda-feira
Comida: Doburu - o milho de pipoca estourado em uma panela, em alguns lugares com óleo, em outros com areia. Nesse último caso, é preciso peneirar a areia dessa pipoca depois de pronta. Ao final, a pipoca é colocada em um alguidar (vasilha de barro) e enfeitada com pedacinhos de côco.
Saudação: Atotô!
OXUMARÉ-BESSÉM
O orixá da riqueza representado pelo arco-íris e pela cobra.
Seus filhos são pessoas orgulhosas e exibicionistas. Periodicamente mudam tudo em sua vida: casa, emprego, amigos, sempre buscando novidades. Costumam desenvolver o dom da vidência e possuem intuição aguçada, que normalmente lhes revelam os melhores caminhos.
Cores: amarelo e verde e cores do arco-iris
Dia da semana: Terça-feira
Fios de conta e guias: brajá, lagdigbá
Comida: “Cobra” feita de batata-doce amassada e banana-figo frita em azeite doce.
Número: 10
Símbolo: Dã. (uma serpente enrolada numa árvore, simbolizando o poder da adaptação)
Saudação: Arroboboi Oxumarê! Àrobô bô yi
EWÁ
Orixá das chuvas, rainha dos mistérios e da magia, jovem virgem que recebeu de Orunmilá o poder de ler os Búzios (o Oráculo de Ifá). Comanda os astros e está ligada às mudanças e transformações das águas.
Seus filhos são pessoas extremamente metódicas e racionais. Costumam traçar metas para tudo. Conservadoras, acabam sofrendo com o excesso de rotina que conseguem estabelecer em suas vidas.
Pessoas de beleza exótica, diferenciam-se das demais justamente por isso. Possuem tendência a duplicidade: Em algumas ocasiões podem ser bastante simpáticas, em outras são extremamente arrogantes; às vezes aparentam ser bem mais velhas ou parecem meninas, ingénuas e puras.
Dia da Semana: sabádo
Cores: vermelho e branco
Símbolos: Ejô (cobra) e Espada, Ofá (lança ou arpão)
saudação:"Ri-rò !"Ri Ro Ewá!
XANGÔ
Orixá da justiça, do trovão e da pedreira.
Seus filhos são pessoas fisicamente fortes, atrevidos e prepotentes. Com um senso de justiça muito próprio, não suportam desaforos. As vezes agem como se fossem os donos da verdade. Porém, quando a situação complica, sempre buscam um meio termo, para não sair perdendo.
Saudação: Kawó-Kabiesilé, Kaô Kabiecilê, Xangô!
Cores: Vermelho e Branco ou Vermelho e Marrom ou Marrom e Preto ou Marrom e Branco ou somente Marrom ou vermelho.As cores podem variar segundo a linha religiosa;
Cor da Vela: Marrom
Dia da Semana: Quarta-Feira;
Elementos: Fogo, Vulcões, Tempestades, Sol, Trovões, Terremotos, Raios, criador do Culto de Egungun, senhor dos mortos, desertos e formações rochosas;
Elemento Livro: os livros representam Xangô porque este orixá está ligado as questões da razão, do conhecimento e do intelecto. Bem como a Justiça e o Direito;
Ferramenta: Oxê, machado duplo de dois cortes laterais feito e esculpido em madeira ou metal; Xerê (instrumento musical)
Pedra: Meteorito;
Domínios: Justiça, Poder Estatal, Questões Jurídicas, Pedreiras;
Oferendas: Amalá, cágado, carneiro, e algumas vezes cabrito. Gosta de Orobô, mas recusa Obi (noz de cola), ao contrário dos demais Orixás;
Dança: Alujá, a roda de Xangô. São vários toques que falam de suas conquistas, seus feitos, suas mulheres e seu poder e domínio como Orixá.
Animais associados a Xangô: Tartaruga, Falcão, Águia, Carneiro e Leão.
Número: 12
OXUM
É a rainha dos rios e das cachoeiras (todas as águas doces), do ouro e do amor.
Seus filhos são pessoas graciosas e elegantes, adoram jóias, perfumes e roupas caras. Voluptuosas, sensuais, esbanjam charme e beleza. Possuidoras de muita força de vontade e um grande desejo de ascensão social.
Dia principal de culto: Sábado
Comemoração Anual: 08 de dezembro
Cores: Amarelo, ouro, rosa, azul claro
Símbolo: Leque com espelho (Abebé) e uma espada se for guerreira.
Elemento: Água Doce (Rios, Cachoeiras, Nascentes, Lagoas)
Domínios: Amor, Riqueza, Fecundidade, Gestação e Maternidade
Saudação: Ora Yêyê Ô!
Velas: branca, rosa e azul clara
Oferendas: IpetêOmolocum(feijão fradinho com camarão), rosas e palmas amarelas, espelhos, bonecas, etc.
Número: 5
IANSÃ
É a deusa guerreira, senhora dos ventos, das tempestades e dona dos raios. É a dona dos eguns, por isso seus filhos são os mais indicados para a entrega de ebós.
Os filhos de Iansã são como ela: livres e independentes, não dão nenhuma importância a opinião alheia . Amam a natureza, adoram viajar são extrovertidos e gostam de diversões. Audaciosos, poderosos e autoritários como ela, os filhos deste Orixá não aceitam afrontas e encaram qualquer desafio prontamente.
Dia: quarta-feira
Cores: marrom, vermelho e rosa
Cor da Vela: Amarela
Símbolos: obé(espada) eruexin, eruxin (rabo de cavalo, signo de poder ioruba), chifre de boi
Elementos: ar em movimento, fogo
Domínios: babuzal, tempestades, ventanias, raios, morte
Saudação: Epahei Oyá! (pronuncia-se: eparrei oiá!)
Fio de contas: Coral (marrom, bordô, vermelho, amarelo)
Incompatibilidades: rato, abóbora
Número: 9
Animais: cabra, coruja
Comida: acarajé
LOGUN EDÉ
Logunedé é um orixá jovem e misterioso, que aprendeu os segredos das águas doces com sua mãe Oxum e da caça com Oxóssi, seu pai.
Simultaneamente caçador e pescador, Logunedé é o herdeiro dos axés de Oxum e Odé que se fundem e se mesclam como mistério da criação, trata-se de um orixá que tem a graça, a meiguice e a faceirice de Oxum e à expansão, firmeza e paciência de Odé.
Se Oxum confere a Logunedé axés sobre a sexualidade, a maternidade, a pesca e a prosperidade, Odé lhe passa os axés da fartura, da caça, da habilidade, do conhecimento, e também da resignação.
Os filhos de Logunedé podem não ser fáceis de reconhecer e não são muito comuns também, mas sempre se pode esperar arte ao seu redor, principalmente as artes que o colocam em evidência como dança, canto, talvez teatro. Estes filhos vaidosos além de estarem sempre criando algo belo sabem segredos que os ajudam a conseguir tudo o que querem, seja por intuição ou por descobrirem na prática. Sua beleza é inesperada e exótica, não é como a beleza padrão, mas é sempre cativante.
Cor: Azul turqueza e amarelo ouro
Número: 3
Dia da semana: quinta-feira
Comida: milho e coco, peixes
Símbolo: ofá (arco e flecha) e abebê (espelho de mão), balança, cavalo marinho
Elementos: Terra (floresta) e Água (de rios e cachoeiras)
Saudação: Loci loci, Logun! Logun ô akofá!
Cor da Vela: Azul, Amarelo e Verde
Domínios: Riqueza, Fartura e Beleza
Saudação: Logun ô akofá!!! Loci Loci Logum!
IBEJI/ERÊ
É o orixá que rege a alegria, a inocência, a ingenuidade da criança. Sua determinação é tomar conta do bebê até a adolescência, independente do orixá que a criança carrega.
Ibeji, são divindades gêmeas associadas ao princípio da dualidade; por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e brota: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas, etc. Erê significa criança. No Candomblé, Erê é o intermediário entre a pessoa e o seu Orixá, é o aflorar da criança que cada um guarda dentro de si.
Seus filhos são pessoas com temperamento infantil, jovialmente inconsequente; nunca deixam de ter dentro de si a criança que já foram. Costumam ser brincalhonas, sorridentes, irrequietas. Muito dependentes nos relacionamentos amorosos e emocionais em geral, podem então revelar-se teimosamente obstinados e possessivos. Ao mesmo tempo, sua leveza perante a vida se revela no seu eterno rosto de criança e no seu modo ágil de se movimentar, sua dificuldade em permanecer muito tempo sentado, extravasando energia.
Símbolos: 2 bonecos gêmeos, 2 cabacinhas, brinquedos;
Plantas: jasmim, maçã, alecrim, rosa
Dia: domingo
Cor: azul , rosa, verde, mas na verdade gosta do colorido em si.
Metal: estanho
Seus elementos: fogo, ar
Domínios: parto e infância. Amor, união.
Comidas: caruru, cocada, cuscuz, frutas doces.
Animais: passarinhos.
Saudação: Omi Beijada! Bejiróó! farami sóibeji!.
Numero: 2
Comida: caruru, frutas, doces
Saudação: Ere wa! Oni Beijada!
IEMANJÁ
Considerada deusa dos mares e oceanos. É mãe de todos os Orixás. Seus seios fartos simbolizam a maternidade e a fecundidade. Domina mares, rios e lagos.
Seus filhos são imponentes, majestosos e belos, calmos, sensuais, fecundos, cheios de dignidade e dotados de irresistível fascínio (o canto da sereia). São voluntariosos, fortes, rigorosos, protectores, altivos e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes; têm o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justos mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais. Preocupam-se com os outros, são maternais e sérios. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Eles têm tendência à vida sumptuosa, mesmo se as possibilidades do quotidiano não lhes permitem um tal fausto.
Dia da semana: sábado
Fio de conta: transparente de cristal branco
Ponto de domínio na natureza: mar
Flores: rosas brancas, palmas brancas, angélicas, orquídeas
Pedras: pérola, água marinha
Metal: prata
Animais: peixes, cabra branca, pata ou galinha branca
Incompatibilidades: poeira, sapo
Cor: azul claro e verde, nos tons do mar.
Cor da Vela: Azul claro
Símbolo: Abebê (espelho, símbolo das águas em geral)
Dia da Semana: Sábado
Numero: 10
Comida: arroz com mel
Saudação: Odô Iyá!
IROKO
É tido como orixá raro, ou seja, possui poucos filhos e raramente se vê Irôko manifestado. Roko ou Tempo, como também é conhecido, é um orixá muito antigo. Iroko foi à primeira árvore plantada e pela qual todos os restantes orixás desceram à Terra. Iroko é a própria representação da dimensão Tempo. Implacável e inexorável, que governa o Tempo e o espaço, que acompanha, e cobra, o cumprimento do karma de cada um de nós, determinando o início e o fim de tudo.
Seus filhos são altivos e generosos, robustos na constituição, extremamente atentos a tudo o que ocorre a sua volta.
Dia da Semana: terça-feira.
Cores: branco, verde (ou cinza) castanho
Cor da Vela: Verde e Branca
Símbolo: tronco
Domínios: Ancestralidade
Saudação: Iroko Issó! Eró! Iroko Kissilé!
Numero: 11
Símbolo: grelha (representando as direções do tempo)
Cor: verde/marrom
Dia da semana: Quinta-Feira
Comida: inhame, carneiro.
Obá representa as águas revoltas dos rios. As pororocas, as águas fortes, o lugar das quedas são considerados domínios de Obá. Ela representa também o aspecto masculino das mulheres (fisicamente).
Os filhos de Obá são simples em estilo de vida, mas de grande conhecimento, apaixonados e dedicados à vida amorosa, mas muitas vezes têm problemas por tanto se entregar a este favor e em favor da pessoa amada. Claro que são ciumentos e, apesar de bondosos, podem se tornar vingativos.
Dia da semana: Quarta-feira
Cores: Marron raiado, Vermelho e Amarelo
Símbolos: Ofange (espada) e Escudo de Cobre, Ofá (arco e flecha)
Elementos: fogo e águas revoltas, pororocas
Domínios: Amor e Sucesso Profissional
Cor da Vela: Vermelha e Amarela, Laranja.
Numero: 4
Comida: quiabo
Saudação: Obà Siré!
NANÃ Buruquê
A mais temida de todas os Orixás. A mais respeitada. A mais velha, poderosa e sÉria. Nanã é o encantamento da própria morte. Seus cânticos são súplicas para que leve Iku – a morte – para longe e quem permite que a vida seja mantida.
É a força da Natureza que o homem mais teme, pois ninguém quer morrer! Ela é a Senhora da passagem desta vida para outras, comandando o portal mágico, a passagem das dimensões.
Entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, existe um portal. É a passagem, a fronteira entre a vida e a morte.Sua regente: Nanã. Senhora da morte, geradora de Iku (morte). Deusa dos pântanos e da Lama.
Os filhos de Nanã são pessoas extremamente calmas, tão lentas no cumprimento das suas tarefas que chegam a irritar. Agem com benevolência, dignidade e gentileza. As pessoas de Nana parecem ter a eternidade à sua frente para acabar os seus afazeres; gostam de crianças e educam-nas com excesso de doçura e mansidão, assim como as avós. São pessoas que no modo de agir e até fisicamente aparentam mais idade.
Cor : roxo ou lilás
Cor da Vela: Lilás, Roxo
Número: 15
Comida: mostarda
Símbolo: ibiri (conhecido como " vassoura de Nanã, um instrumento de palha com elementos mágicos dentro, semelhante ao usado por Obaluaiê, com a qual Nana varre a terra)
Dia da semana: segunda-feira
Saudação: Saluba!
É o Orixá da criação. Representa o mais alto na hierarquia dos Orixás. Todas as histórias que relatam a criação do mundo passam necessariamente por Oxalá, que foi o primeiro Orixá concebido por Olodumarê e encarregado de criar não só o universo, como todos os seres e todas as coisas que existiriam no mundo.
É o dono da argila e da criação, onde molda os seres humanos em barro. Senhor do silêncio, do vácuo frio e calmo, onde as palavras não podem ser ouvidas.
É o detentor do poder procriador masculino. Apresenta-se de duas maneiras: moço (chamado Oxaguiã) e velho (chamado Oxalufã).
Dia da semana: sexta-feira
Cores: branco leitoso para Oxalufã e para Oxaguiã o azul turquesa é aceito juntamente com o branco.
Oferendas principais: Milho branco, inhame pilado, pombo, vela branca.
Ervas Sagradas: Tapete de Oxalá (boldo), alecrim, manjericão.
Cor da Vela: Branca
Saudação: ÈPA BÀBÁ !
Diferença Entre Exu - Pomba Gira E Quiumba
Não é dado aos chamados “Exus Pagões” a denominação de “Exú”, são classificados apenas como Kiumbas. É reservado para os ditos “Exus Batizados” a denominação de “Exu”.
No candomblé essas entidades são chamadas de Ecuru ou Ekuru.
Para saber mais sobre Exu-Pomba-Gira clique aqui
As Ìyàmìs representam o aspecto sombrio do próprio ser humano: a inveja, o ciúme, o poder a qualquer preço, a ambição, a fome, o caos, o descontrole.
Mas como tudo tem sua polaridade, não poderia ser diferente com as Ìyàmìs, pois elas são capazes de realizar grandes feitos quando devidamente agradadas.
Em seus sacrifícios que são realizados sempre a noite, se utiliza a luz dos lustres de azeite pára que vejam o oferecimento e o toque de sinos de bronze ou ferro para que escutem a petição e conceda sua misericórdia e perdão, tornando neste caso na sua outra face de bondade e amor.
As Ìyàmìs são tenazes, vingativas e atacam em segredo. Dizer seu nome em voz alta é perigoso, pois elas ouvem e se aproximam pra ver quem fala delas, trazendo sua influência. São frequentemente denominadas Eleyé, dona do pássaro.
O pássaro é o poder das Ìyàmìs, pois é recebendo-o que elas se tornam ajé. Neles elas se materializam, se manifestam.
É ao mesmo tempo o espírito e o pássaro que vão fazer os trabalhos maléficos.
As Iyá-Mi são as senhoras da vida, mas o corolário fundamental da vida é a morte. Quando devidamente cultuadas, manifestam-se apenas no seu aspecto benfazejo, são o grande ventre que povoa o mundo. Não podem, porém, ser esquecidas; nesse caso lançam todo o tipo de maldição e tornam-se senhoras da morte. O lado bom de Iyá-Mi é expresso em divindades de grande fundamento, como Apaoká, a dona da jaqueira.
Pássaro africano, Oxorongá emite um som onomatopáico de onde provém seu nome. É o símbolo do Orixá Iyami, juntamente com a coruja dos augúrios e presságios. Iyami Oxorongá é a dona da barriga e não há quem resista aos seus ebós fatais, sobretudo quando ela executa o Ojiji, o feitiço mais terrível. Com Iyami todo cuidado é pouco, ela exige o máximo respeito.
Brubi Te Deseja Bons Sonhos.
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